The Warm Coffee

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“Valhalla Dancehall”, British Sea Power

Posted by César Costa em 13/01/2011

https://thewarmcoffee.files.wordpress.com/2011/01/british-sea-power-valhalla-dancehalla.jpg?w=300Data de lançamento: 10 de Janeiro de 2011

Género: Alternative

Duração: 60 min.

Gravadora: Rough Trade

Productores: British Sea Power, Graham Sutton

 

Mais um ano e os British Sea Power chegam ao 4º álbum de estúdio mantendo um som semelhante a lançamentos anteriores. E se isto parece uma crítica acreditem, não é. Os britânicos soam mais The Cure que nunca adicionando uma pitada de Arcade Fire. E de Sigur Rós, mais lá para o final do álbum.

O som da banda resume-se a composições arrojadas, algo experimentais e Art Rock. “Valhalla Dancehall” é coeso e regular, e se por exemplo o single “Living Is So Easy” soa uns furos abaixo, o resto do álbum é muito bem executado. A faixa de abertura é o melhor começo possível, onde a influência dos The Cure é gritante e o cheirinho a Kings Of Leon bem perceptível. O disco nunca desce abruptamente de qualidade e isso é alguma coisa… Tem momentos mais acelerados e outros mais calmos onde a tal produção à Sigur Rós se faz ouvir. Em algumas músicas o som parece enclausurado num anfiteatro ou numa grande sala vazia em que o eco cria uma atmosfera bem envolvente. O penúltimo tema, “Once More Now” é uma viagem sonora incrível, entretenimento musical puro, a produção fez o melhor dos trabalhos e a faixa soa divinal. O álbum em si soa polido, trabalhado… o que  é sempre bom! Altamente recomendado e totalmente merecedor de atenção.

  1. “Who’s In Control” – 3:14
  2. “We Are Sound” – 4:47
  3. “Georgie Ray” – 3:48
  4. “Stunde Null” – 2:39
  5. “Mongk II” – 4:49
  6. “Luna” – 4:17
  7. “Baby” – 5:47
  8. “Living Is So Easy” – 4:01
  9. “Observe The Skies” – 3:23
  10. “Cleaning Out The Rooms” – 7:11
  11. “Thin Black Sail” – 1:46
  12. “Once More Now” – 11:14
  13. “Heavy Water” – 3:42

Download – password: (mikkisays.net)

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“Showroom Of Compassion”, Cake [2011]

Posted by César Costa em 13/01/2011

https://i0.wp.com/www.grantruby.com/wp-content/uploads/2011/01/Cake-Showroom-of-Compassion.jpgData de lançamento: 11 de Janeiro de 2011

Género: Alternative Rock

Duração: 41 min.

Gravadora: Upbeat Records

Productores: Cake

Este novo “Showroom Of Compassion” é um bom postal dos Cake: uma mistura de Alternative com Funk, Ska, Jazz e tantos outros géneros musicais… É portanto um disco bastante rico musicalmente. Mas o disco sairía a ganhar se fizesse mais uso dessa riqueza aplicando-a em melhores composições. De nada serve ter variedade sonora se as canções em si não são interessantes. Este é o calcanhar de Aquiles de “Showroom Of Compassion”, onde na segunda metade do álbum aparecem faixas desinteressantes e que não chegam ao patamar do promissor início do disco.

Sim, este novo álbum de estúdio dos Cake começa muito bem: a primeira faixa é estilosa, “Long Time” é uma espécie de batida R&B com um coro nos trinques, “What’s Now Is Now” é a melhor música do álbum (incrivelmente boa, para dizer a verdade), onde a guitarra, a percussão e os teclados vão navegando pela faixa fora, e “Mustache Man (Wasted) é uma canção Funk Rock de ritmo irresistível… É um começo de luxo, seguido até por mais 2 faixas de semelhante qualidade, “Teenage Pregnancy” (que possui um som “GameBoy” hilariante) e “Sick Of You”, o acessível single do álbum, mas depois disso o disco cai. “Easy To Crash” é desinspirada e ainda mais agravada pela voz por vezes entediante do vocalista John McCrea e “Bound Away” é apenas ok. A penúltima “The Winter” ainda consegue trazer um último suspiro a “Showroom Of Compassion” mas é logo seguida por uma composição irritante, “Italian Guy”, que é impossível de ser levada a sério quando reparamos na sua estúpida letra.

É pena como o disco começa tão bem e acaba de forma tão insípida, as últimas 3-4 músicas conseguem mesmo deitar abaixo todo o momentum construído pelas primeiras 7 faixas. Se ignorarem este fim terão algo com se divertir e é um regresso positivo dos Cake após uns anos valentes de seca, mas para a próxima é favor de não minarem o seu próprio álbum…

  1. “Federal Funding” – 3:50
  2. “Long Time” – 4:36
  3. “Got to Move” – 3:40
  4. “What’s Now is Now” – 3:37
  5. “Mustache Man (Wasted)” – 4:04
  6. “Teenage Pregnancy” – 2:41
  7. Sick of You” – 3:18
  8. “Easy to Crash” – 4:08
  9. “Bound Away” – 3:25
  10. “The Winter” – 4:06
  11. “Italian Guy” – 3:11

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“Thank You, Happy Birthday”, Cage The Elephant [2011]

Posted by César Costa em 13/01/2011

https://thewarmcoffee.files.wordpress.com/2011/01/cage2bthe2belephant2b-2bthank2byou2bhappy2bbirthday.jpg?w=300Data de lançamento: 11 de Janeiro de 2011

Género: Punk Rock, Alternative

Duração: 45 min.

Gravadora: Relentless

Productores: Jay Joyce

Poucas bandas hoje em dia conseguem ter a energia dos Cage The Elephant. Esta banda americana começa 2011 com o pé direito oferecendo um disco de arrebentar com a ‘estereofonia’. O som é familiar, por vezes de forma constrangedora, mas nada disso impede “Thank You, Happy Birthday” de ser um bom disco. Tanto que o é mesmo…

O início do álbum é o espelho do que se avizinha: um misto de guitarras rasgantes e profundas com uns efeitos aqui e ali. Esta fórmula bem Punk tende a tornar-se bastante crua nalgumas partes do disco e é aí que o álbum se torna redundante, repetitivo e desinteressante. Mas felizmente estes momentos são escassos e duram pouco tempo, e em última análise são o único ponto fraco de “TY,HB”. Os temas fortes estão aqui: a faixa de abertura, que já referi, “Always Something” é um aspirante a hit, “Indy Kidz”, apesar de por vezes insossa, é uma óptima paródia à cultura Indie adolescente, e “Sell Yourself” é a melhor coisinha que ouvi nos últimos tempos na cena Rock. E falo bem a sério! O refrão bem composto e sinistro acompanhado por todo o distorcido barulho produzido pela bateria e pela guitarra ‘freaky’ é absolutamente de topo. No fim da faixa, as notas do refrão mudam e tudo fica ainda mais tresloucado, o que no Punk é sempre bom…

E depois de todo este ‘Rock n’ Roll’  aparece uma balada, “Rubber Ball”, que cai surpreendentemente bem. A seguir, “Right Before My Eyes” é mais um potencial single que com a sua melodia fácil de memorizar e cantarolar seria um sucesso.

O álbum volta ao frenezim com um par de faixas punk-rock tradicionais, bem satisfatórias, até acabar finalmente com um tema mais calmo, “Flow”, cujo início faz lembrar uma qualquer música dos U2 e cuja suavidade ajuda a terminar o disco da melhor maneira. Mas quando este parece terminado eis que surge, escondida, na mesma faixa, uma versão acústica de “Right Before My Eyes” que fica lindamente no fim do álbum, constituindo uma espécie de ‘encore’ e fechando “TY,HB” com chave de ouro. Este segundo disco dos Cage The Elephant usufrui de uma regularidade notável e a qualidade de algumas canções que se destacam fazem deste álbum uma obra a recomendar. 4 estrelas totalmente merecidas.

  1. Always Something (3:41)
  2. Aberdeen (3:12)
  3. Indy Kidz (5:02)
  4. Shake Me Down (3:31)
  5. 2024 (3:10)
  6. Sell Yourself (2:11)
  7. Rubber Ball (3:47)
  8. Right Before My Eyes (3:14)
  9. Around My Head (3:11)
  10. Sabertooth Tiger (2:51)
  11. Japanese Buffalo (3:03)
  12. Flow (7:43) [“Right Before My Eyes” –> 3:49]

Download (torrent)

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“Garbage”, Garbage [1995]

Posted by César Costa em 30/12/2010

Garbage - garbage - front

 

Data de lançamento: 25 de Julho de 1995

Género: Alternative

Duração: 51 min.

Gravadora: A & E Records Ltd.

Productor: Garbage

 

 

Este “Garbage” é sem dúvida nenhuma um álbum perfeito para definir a década de 90 no que a música diz respeito. É inovador, fresco, cool e imediatamente reconhecível. A voz única da vocalista Shirley Manson é a razão, mas também se pode dizer que o talento colectivo da banda em si também desempenha o seu papel, e de relevância.

“Supervixen” entra de rompante pelo ouvido a dentro: é uma mistura de rock com sons electrónicos e extravagantes, muito “Garbage”, diga-se. A forma como a faixa usa o absoluto silêncio é genial, o refrão poderoso é de arregalar o olho, e a voz sensual de Manson só ajuda a ficar-se apaixonado pela música. E depois desta entrada glamourosa, e quando se pensa que isto não pode ficar mais excitante, eis que chega “Queer”, onde Shirley seduz completamente o ouvinte. E a festa não fica por aqui.

 

“Garbage” está recheado de momentos de puro rock. “A Stroke Of Luck” , “Not My Idea”, “Fix Me Now”, e isto já para não mencionar o clássico “Only Happy When It Rains”… A capacidade da banda em criar melodias irresistíveis entranhadas em aspirantes a hits de rock alternativo é excepcional, e é aqui que reside toda a graça de “Garbage”. Não é um disco de rock cru mas sim uma compilação de refrões contagiantes, riffs cheios de encanto e letras com temas sugestivos. Está tudo em Garbage. “Vow” é envolvente como tudo e “My Lover’s Box” é uma pérola lírica. O disco até tem os seus pontos fracos como “As Heaven Is Wide” ou “Dog New Tricks” mas nada apaga da memória os momentos épicos que “Garbage” oferece. Como por exemplo a faixa final, “Milk”: Shirley Manson mostra o seu lado mais frágil e carente numa balada simplesmente hipnotizante.

 

A forma inteligente como a banda concilia sons rock e electrónica é grande parte do sucesso que este álbum de estreia é enquanto peça de arte musical. É coeso, tem uma continuidade bem patente, é uma viagem incrível até à música dos anos 90 e no fundo é o protótipo de um bom disco de rock alternativo. Além disso, a banda possui uma vocalista memorável. Consegue ser confiante, sensual, imperativa, provocadora e apaixonada, tudo num só álbum, e certamente levou uma banda talvez destinada a ser apenas boa a um patamar superior, sobretudo de popularidade. Toca a ouvir o álbum e dar uma olhadela à discografia da banda…

01. Supervixen
02. Queer
03. Only Happy When It Rains
04. As Heaven Is Wide
05. Not My Idea
06. A Stroke Of Luck
07. Vow
08. Stupid Girl
09. Dog New Tricks
10. My Lover´s Box
11. Fix Me Now
12. Milk

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“Head Music”, Suede [1999]

Posted by César Costa em 14/08/2010

https://thewarmcoffee.files.wordpress.com/2010/08/headmusic.jpg?w=300Data de lançamento: 3 de Maio de 1999

Género: BritPop

Duração: 58 min.

Gravadora: Nude

Produtores: Steve Osborne, Bruce Lampcov

Head Music é um álbum interessante. Toda a gente tem uma opinião diferente sobre este álbum, embora haja um consenso que este não é o melhor dos trabalhos dos Suede. Os problemas de Brett com as drogas começavam a preocupar, e isso influenciava o processo de criação artística da banda. Por exemplo, as ideias de Richard Oakes eram muitas vezes deitadas fora em favorecimento das experiências electrónicas de Brett Anderson e Neil Codling, e isso criava barreiras dentro da banda.

Head Music é Coming Up com um toque electrónico. Neil Codling teve muito mais participação nas faixas neste álbum, e isso nota-se. Isso é bom quando se repara que várias das melhores músicas do disco tiveram a sua contribuição, mas quando olhamos para “Elephant Man” ficamos de pé atrás. Já lá irei.

De início, tudo parece mesmo “Suede”. O disco arranca com “Electricity”, um dos melhores singles já lançados pela banda, que singrou pelo seu som bem rockeiro, e com o refrão viciante e acessível. A letra ajuda: “Temos um amor entre nós e parece electricidade”. Bem pop. O problema (ou não) é que depois disso vem “Savoir Faire”. A primeira reacção deverá ser: “Que é esta m****?!”. Começando pela voz de Brett… Sempre foi nasal como tudo, mas aqui parece ter enchido a pança de hélio ou algo parecido… A música é bem simpática, mas a letra não acrescenta nada de novo aos Suede. Aliás, é mais do mesmo. “She shaking the scene outside and between”, “She shaking the scene like a fucking machine”… Brett adora dizer “shaking the scene, like…”. Já há muito tempo se tinha percebido isso, mas mais um disco inteiro a dizer isto… LOOOOOL Mas por incrível que pareça, quanto mais excêntrica e esquizofrénica a música fica, mais se gosta dela: o coro no refrão é de partir o côco a rir… Infelizmente, a impressão que fica depois da música é de que Brett enlouqueceu de vez.

Mas eis que se ouve algo muito bom. É “Can’t Get Enough”!! “Assim está bem!”. Do melhor que os Suede já fizeram, “Can’t Get Enough” é daquelas músicas que com certeza já muita gente ouviu mas não sabe de quem é. Aquele refrão cliché não podia ser mais óbvio: “singing iiiiii can’t get enough!”; a guitarra está linda, e o no geral está tudo nos trinques. “Everything Will Flow” é uma música mais lenta, que é orientada pelo “teclado disfarçado de violino” de Neil Codling. Se há alguma coisa a dizer sobre esta faixa é que é muito boa…

De seguida aparece mais um faixa pouco “Suedesca”. “Down” é uma espécie de balada electrónica, que apesar de se tornar incrivelmente repetitiva, é bastante agradável. “She’s In Fashion” é a música mais levezinha do catálogo dos Suede. Brett começa a falar de uma tipa qualquer que viu a passar na rua enquanto viajava de carro, com aquela vozinha característica. Ele tinha que falar em cigarros como sempre, mas tirando isso, é das melhores músicas de Head Music, onde o conjunto maracas-teclado-guitarra funciona muito bem.

“Asbestos” parece mesmo que foi escrita enquanto Brett fumava umas ganzas… Tem um som bem exótico, descontraído, e fala de “raparigas do subúrbios” que “fazem olhos aos rapazes dos subúrbios”… O que marca é o magnífico riff que percorre a faixa quase de princípio ao fim. Basta ouvir…

Onde o disco fica maluco é aqui. “Head Music” não é má, mas tem problemas. Brett Anderson parece bêbedo, apesar da sua boa performance, mas a letra ainda consegue ser pior. Parece falar de música, mas acho que ninguém conseguiu perceber do que fala exactamente. “Give me head/ give me head/ give me head/ music instead/ ooooh yes it’s all in the mind”. ??

Mas o cúmulo é atingido em “Elephant Man”, a faixa escrita na sua totalidade por Neil Codling. Começa incrivelmente bem! Aquela batida forte e desafiadora, a voz cool e confiante de Brett e o seu efeito “walkie talkie” prometem. Musicalmente é razoável, mas quando se atenta na letra… é uma mixórdia de cima abaixo. “I am i am the elephant man/ it is incredible how i can/ look just like just like an elephant man/just like just like my elephant man”… pah… arranja lá isso, Brett…

Quando Head Music já estava cá em baixo, “Hi-Fi” entra em cena, e é o descalabro… É simplesmente das piores coisas que já ouvi dos Suede, ao lado do b-side “Feel”. Que tortura… Aquele som irritante do teclado faz mal aos ouvidos, e aquele “hi-fiiii” de Brett é ridículo.

Felizmente, segue-se “Indian Strings”, e passamos do mau para o requintadamente bom. O teclado de Neil cria um atmosfera bem indiana, em conjunto com a guitarra acústica de Richard. A bateria forte é substituída por uma data de tambores, e Brett, com a sua voz de lamento, consegue criar uma atmosférica exoticamente melancólica. Depois, o refrão dá o toque final, usando novamente o “teclado disfarçado de violino” de Neil num “riff” delicioso, acompanhado por um baixo cheio de classe, e uma guitarra eléctrica do melhor que há. No fim, até acabar o tema, junta-se tudo, e o resultado é espectacular.

Mas “He’s Gone” e “Crack In The Union Jack” não ficam atrás. Aliás, estas, e “Indian Strings” formam o melhor momento de Head Music. “He’s Gone” é uma balada à Suede. Brett tem uma performance intocável, e a letra é muito boa, ao contrário de certas e outras que aparecem no disco… “Like the leaves on the trees/ like the Carpenters song/ like the plains and the trains and the lives that were young/he’s gone, and it feels like the words to a song”. Das melhores estrofes que já ouvi, com certeza. Depois, a fechar, uma música curtinha. “Crack In The Union Jack” é o mais perto que os Suede estiveram de dar uma opinião política, numa faixa onde apenas se ouve a guiatrra tocada por Brett e o teclado tímido de Neil.  “Heard it on the radio/ saw it on the news today/ heard the lonely people say/ “there’s a great big crack/ in the Union Jack””.

Em suma, “Head Music” tem os seus problemas, mas não é algo que envergonhe os Suede. Tem um par de canções muito boas, outras apenas boas, e umas que ou se vai gostar ou se vai detestar por completo. Há de tudo, e se este é o álbum menos compacto dos Suede, não é por isso que é menos desfrutável. Para fãs, é um CD diferente daquilo a que estão habituados a ouvir dos Suede, mas contém temas interessantes, e merece ser ouvido. Há quem adore, há quem deteste: eu gosto, e embora concorde que este seja o menos bom dos álbuns dos Suede, tenho a certeza que mais gente gostará se ouvir. Fica aqui a sugestão.

1. Electricity 4:39
2. “Savoir Faire” 4:37
3. Can’t Get Enough 3:58
4. Everything Will Flow 4:41
5. “Down” 6:12
6. She’s in Fashion 4:53
7. “Asbestos” 5:17
8. “Head Music” 3:23
9. “Elephant Man” 3:06
10. “Hi-Fi” 5:09
11. “Indian Strings” 4:21
12. “He’s Gone” 5:35
13. “Crack in the Union Jack” 1:56

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“Terra Incognita”, Juliette Lewis [2009]

Posted by César Costa em 17/07/2010

https://i0.wp.com/vox2.cdn.amiestreet.com/album-art/Terra-Incognita-by-Juliette-Lewis_Mm4YJs4BOQ8x_full.jpgGénero: Alternative, Blues

Duração: 46 min.

Gravadora: The End

Produtor: Omar Rodriguez-Lopez

Para quem não conhece, Juliette Lewis é uma actriz que a uma data altura entrou no mundo da música. Adquiriu o seu estatuto no rock, ao lado da sua banda de suporte, os The Licks, e este ano decidiu embarcar num novo projecto, com um álbum a solo, Terra Incognita.

Na sua antiga banda, o foco era o concerto ao vivo, em detrimento do disco. Os álbums são bonzinhos, mas era ao vivo que Juliette & The Licks brilhavam… Com TI, isso muda. Não há grande coisa a dizer sobre o álbum, e o que há, penso que é positivo.

Nada de especial aqui, mas existem algumas faixas a ter em conta. “Fantasy Bar”, o primeiro single do álbum, é Juliette no seu melhor, com um som em tudo semelhante ao que fez no passado. “Hard Lovin’ Woman” é quase uma ode ao blues, com um cheirinho a Janis Joplin, o que é bastante bom. “Uh Huh”, outro single do álbum, é também uma das melhores faixas do disco, bem mais leve que as outras, e que fica muito bem na última parte do disco. Parte essa que parece murchar em certos momentos, mas que felizmente fecha com mais um ponto alto, “Suicide Dive Bombers”, que embora não passe de uma típica música alternative, sobressai do resto do trabalho.

O disco consegue surpreender em pequenos momentos pela positiva, é regular, e não tem grandes percalços. Com este trabalho, Juliette Lewis deixa os fãs contentes, e os apreciadores de rock em geral com mais um bom CD para ouvir.

1 – Intro – 1:00
2 – Noche Sin Fin – 4:07
3 – Terra Incognita – 3:23
4 – Hard Lovin’ Woman – 4:54
5 – Fantasy Bar – 4:04
6 – Romeo – 4:14
7 – Ghosts – 3:01
8 – All Is For Good – 2:31
9 – Female Persecution – 5:50
10 – Uh Huh – 3:09
11 – Junkyard Heart – 4:57
12 – Suicide Dive Bombers – 4:55

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“His ‘n’ Hers”, Pulp [1994]

Posted by César Costa em 02/04/2010

File:Pulp-His 'n' Hers.jpgData de lançamento: 18 de April de 1994

Género: Britpop

Duração: 51 min.

Gravadora: Island

Produtores: Ed Buller

A década de 90 foi definitivamente dominada pelos ‘Brits’. E vários álbuns lançados nesta época o provam. Com este “His ‘n’ Hers” os Pulp provam não só o seu talento, como o seu potencial, que se viria a revelar muito proveitoso para eles em futuros trabalhos.

Mesmo sendo um disco geralmente aclamado pelos críticos, na minha opinião não chega a ser um grande álbum, pois existem aqui 1 ou 2 canções que seriam bem dispensáveis, como a inicial “Joyriders”, ou “Someone Like The Moon”. Não que sejam más, mas são um pouco aborrecidas em comparações a “Babies” ou “Do You Remember The First Time”, as faixas mais fortes do disco. Infelizmente, a versão americana deste álbum inclui “Razzmatazz”. ‘Infelizmente’ pois não só é exclusiva deste país, como também é melhor que qualquer coisinha que está no resto do álbum.

Ainda assim, “His ‘n’ Hers” é um bom álbum, recomendável, e acima de tudo, é bastante importante para ficar a conhecer melhor a cultura britânica. Retrata as pequenas histórias domésticas, as traiçõezinhas, as paixonetas, tudo muito comum, e ao mesmo tempo invulgar para um disco. Aqui já é possível ouvir o som característico de Pulp, muitos sintetizadores e guitarras, mas sempre tudo no sítio, e ainda a voz inconfundível de Jarvis Cocker.

Para quem gosta de rock alternativo, este álbum é quase um must. Não há aqui nada de extraordinário, mas é um trabalho agradável de ouvir, com os seus momentos de glória.

  1. “Joyriders” – 3:25
  2. Lipgloss” – 3:34
  3. “Acrylic Afternoons” – 4:09
  4. “Have You Seen Her Lately?” – 4:11
  5. Babies” – 4:04
  6. “She’s a Lady” – 5:49
  7. “Happy Endings” – 4:57
  8. Do You Remember the First Time?” – 4:22
  9. “Pink Glove” – 4:48
  10. “Someone Like the Moon” – 4:18
  11. “David’s Last Summer” – 7:01
  12. Razzmatazz” – 3:41 (apenas incluída na versão US do álbum)

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